Capítulo 61

Na manhã seguinte, acordei com a luz suave entrando pela fresta da porta do contêiner. Por um instante, fiquei deitada, só ouvindo os sons da vila acordando: o ranger das tábuas no parquinho, o bater ritmado do martelo na obra, o eco distante de uma risada.

Quando saí, o pátio estava cheio de gente. Callum e Nico discutiam sobre a planta baixa de novas casas. Deborah anotava tudo, enquanto June trazia pilhas de madeira marcadas com números.

— Hoje começa pra valer — disse June, ao me ver. — As casas definitivas. A sua também.

— A minha? — perguntei, surpresa.

— Claro — respondeu Deborah, aproximando-se. — Você acha que vai viver no contêiner pra sempre? Já passou da hora de ter uma casa com porta que não emperra.

Por um instante, fiquei sem resposta. Então, só consegui sorrir.

— Nunca pensei que ia ter um lar de novo — murmurei.

— Pois vai ter — disse Callum, com aquela voz que parecia me colocar no chão toda vez. — E não é mais temporário.

Durante a manhã, ajudei a carregar blocos e
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App