A Pedra do Eco Lunar erguia-se como um guardião milenar no centro da clareira, sua superfície marcada por runas que pareciam respirar, emitindo uma leve luz azulada. A bruma ao redor pulsava como se o próprio tempo hesitasse em atravessar aquele espaço. Aedan se aproximou com passos lentos, como se cada movimento seu ecoasse não só no chão, mas na alma da floresta.
— O selo está aqui… — murmurou ele. — Eu posso senti-lo. Está vivo. Está me sentindo também.
Kaela, com o bastão de madeira escura firme nas mãos, fez um gesto ritualístico em direção à pedra. As runas reagiram ao seu toque, expandindo-se como círculos em água, revelando símbolos ainda mais antigos por baixo. Entre eles, surgiu uma palavra esculpida em uma língua anterior aos registros dos clãs: Nhaal — o nome do Primeiro Alfa, aquele que dera origem à linhagem lupina, e que fora banido ao Véu antes do tempo ter nome.
Elena se aproximou de Aedan, os olhos cheios de preocupação.
— Está tudo bem?
Ele balançou a cabe