— Consigo sentir o cheiro da sua excitação, Ômega. Agora pare de ser teimosa, abra bem as pernas e me receba com gratidão. Eu o encarei em silêncio. Eu estava molhada, mas não deixaria nenhum outro Alfa me usar daquela maneira. — Sinto muito, Alfa, mas vou ter que recusar sua oferta. Ele congelou e me encarou, atordoado por um momento. Parecia mais chocado pelo fato de não acreditar que alguém pudesse o recusar. Os futuros Alfas e alguns guerreiros selecionados eram levados do bando Titã para passar por um treinamento rigoroso até que o Alfa da atualidade morresse. Eles eram privados de todas as formas de prazer e negados a ter companheiras até retornarem, e assim que retornassem, os eram permitidos transar com qualquer fêmea para aliviar a tensão sexual, até fossem assim abençoados com companheiras. Eu era uma das escravas arrancadas do meu bando depois de uma invasão. Estava lá para esfregar o chão e lavar pratos, permanecendo invisível. Até que esbarrei no Alfa, que tinha a fama de ser implacável, e ele pediu para subir em cima de mim. Eu recusei educadamente. Isso o deixou tão perplexo. Qualquer fêmea morreria para estar com ele, mas eu, uma escrava do mais baixo escalão dos Ômegas, tive a coragem de o rejeitar.
Ler maisOdin riu. — Ainda sou jovem, Morpheus, não se esqueça. Você sempre me chama de garoto.— Isso não importa. Meu pai se casou com minha mãe quando tinha apenas dezenove anos lunares. Mas quantos anos você tem? Vinte e dois, vinte e quatro? — Selina indagou.— Bem, isso é porque uma vez que você atinge dezoito anos em seu reino, já sabe com quem deve ficar. — Ari comentou. — Nós, humanos, temos que procurar por terra e mar para encontrar nossa combinação perfeita.Todos compartilharam uma risada sincera.Enquanto conversavam e riam, Mildred começou a se sentir cada vez mais nauseada e tonta. Ela não conseguiu mais se controlar e perdeu a consciência, desabando sobre a mesa. A sala irrompeu em uma cacofonia de vozes preocupadas enquanto Morpheus a levantava da mesa, seu coração acelerado enquanto o nome dela ecoava de todos, chocados com seu súbito desmaio.— Ela foi envenenada, Mamãe? — Xerxes perguntou.— Não, meu querido. Todos a amam. Ninguém a envenenaria. — Laika tranquilizou.Morphe
— Ah, que excelente. Preciso me preparar então. — Morpheus se dirigiu ao banho mas parou, voltando-se para Mildred com um sorriso presunçoso. — Quer esfregar minhas costas?Mildred concordou ansiosamente, começando a tirar seu vestido. Ela sempre estava entusiasmada para estar com Morpheus. Quando ambos estavam nus, ele a levantou e a carregou para o banho enquanto ela ria. Morpheus, no entanto, não pôde deixar de notar que Mildred ainda parecia tensa. Ele teria que descobrir o que a estava incomodando depois. Ela parecia ainda mais pálida agora, e ele suspeitava que ela pudesse estar passando por um colapso nervoso, mas por quê?--- A mesa do banquete transbordava com uma variedade de comidas e bebidas. Criados e mordomos serviam habilmente os convidados que rodeavam a mesa. Mildred e Morpheus ocupavam a cabeceira da mesa, seus rostos radiantes para seus visitantes. Laika Archer veio com seus filhos, Xerxes e Claudine, que se sentaram ao lado do filhote de Jago e Ari, Mars, enquanto
TRÊS LUAS CHEIAS DEPOIS...— Minha rainha. — Anunciou o guarda da porta, assustando Mildred, que estava lutando contra o nervosismo há vários dias.— O que foi? — Ela perguntou.— Os visitantes reais chegaram às planícies do reino.Mildred pulou da cadeira e abriu a porta, seus olhos arregalados de expectativa. — Eles já estão aqui?— Sim, minha rainha.Mildred saiu do quarto em disparada, tagarelando enquanto caminhava. — A mesa do banquete está arrumada? Os cozinheiros terminaram os preparativos? Quem provou os pratos? Vocês chamaram os melhores chefs? — Ela entrou na cozinha, onde todos se curvaram diante dela. Seu olhar percorreu o ambiente até encontrar Matilda, sua amiga, que a observava com uma expressão intrigada. — A comida está pronta?— O prato principal já está pronto, minha senhora. Os demais estão nos toques finais. — respondeu Matilda.— Os convidados chegaram.— Não se preocupe, Mildred. A mesa do banquete está pronta e os mordomos trouxeram os melhores vinhos da adega.
— Penelope, saia. — Eu insisti. Sem resposta. — Preciso falar com você.Quando o silêncio persistiu, pedi uma tocha, que me foi entregue por um guarda. Erguendo-a, olhei dentro da cela e encontrei seu corpo sem vida estendido no chão. O cheiro metálico de sangue pairava no ar. Meu coração afundou, e fui tomada por uma náusea repentina, agarrando as grades da cela. A tocha caiu da minha mão quando vi a forma brutal como ela tinha se matado. Um guarda me amparou enquanto Penelope levantou a cabeça com um sorriso manchado de sangue.— Só poupei você do estresse. — ela disse com voz rouca antes de dar seu último suspiro.Fui dominada por uma mistura de emoções. Os guardas me escoltaram para fora da prisão, e eu engoli ar fresco, enchendo meus pulmões antes de cair nos braços que me esperavam — eram os de Morpheus — e chorei como uma criança.*** Minha cerimônia de coroação transcorreu tranquilamente. Morpheus e eu anunciamos nossas intenções de casamento, e o povo celebrou com grande entu
— Você vai ficar aí deitada admirando minha perfeição o dia todo, ou vai reivindicar sua coroa? — Ele murmurou e abriu os olhos. Inclinando-se, depositou um beijo preguiçoso em meus lábios.Meu coração disparou quando me lembrei da cerimônia de posse hoje, e das damas que já deviam estar me vestindo. Suspirei e gemi. — Será que posso escapar disso?— Não, princesa, você não pode. Você merece isso.— Não posso adiar um pouquinho? — Choraminguei.Ele abriu um sorriso convencido. — Quer continuar praticando como fazer bebês?Assenti de forma infantil, fazendo Morpheus rir. Ele afastou algumas mechas rebeldes do meu rosto e acariciou meu cabelo. — Não se preocupe, teremos todo o tempo do mundo para fazer bebês. Agora, você precisa ser rainha.Ele levantou da cama e me puxou junto, me puxando contra seu peito. Seu cheiro girou ao nosso redor, como brisa dançando. Apoiei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos. Ficamos assim por um momento antes dele se afastar com um grunhido.— Se cont
Seus olhos não me intimidavam; eu sabia o que significava quando eles escureciam. Ele enterrou o rosto entre minhas pernas, e quando sua língua tocou minha intimidade pulsante, um arrepio rápido percorreu meu sangue; meus pensamentos ficaram nebulosos, e minha perna tremeu, mas ele segurou meus quadris, mantendo-me no lugar.— Morph...— Quer que eu pare? — Sua voz estava tão rouca que quase me fez gozar.— Não! — Nunca estive tão desesperada e em pânico.Morpheus deslizou sua língua para cima e para baixo no meu caminho molhado. Gemi, um som líquido de prazer. Agarrei um punhado de seu cabelo, pressionando seu rosto contra mim. Não conseguia mais ficar quieta, e se não fosse pelo barulho da chuva, tenho certeza que os guardas teriam corrido para me resgatar. Enquanto ele me acariciava com sua língua, senti-me preenchida até o ponto desesperador de explosão. Foi então que vieram os tremores, as convulsões... e uma onda quente que me inundou. Morpheus sorveu meu néctar, e meu corpo derr
Último capítulo