O impacto de Aedan contra Lucas ecoou como um trovão entre as ruínas. As espadas se chocaram com um som metálico e o chão estremeceu sob os pés de Elena. A energia que emanava do corpo dele era tão antiga quanto o próprio mundo — densa, sufocante, quase divina. E profundamente errada.
Elena hesitou apenas por um instante, tempo suficiente para sentir o peso da perda que crescia dentro de si. Mas ela não podia se deixar levar. Havia uma missão maior. Um Véu adormecido. E uma linha tênue entre a salvação e o fim.
— Kaela! — gritou ela, correndo em direção à catedral. — Vai! Encontre o Véu!
Kaela assentiu, recitando uma oração antiga para abrir o caminho dentro da escuridão viva da catedral. As portas, feitas de pedra negra e marcadas com garras, se abriram lentamente, revelando um corredor onde as paredes pulsavam como carne viva, cobertas de símbolos que brilhavam em vermelho e azul.
Enquanto isso, Lucas lutava com todo o seu treinamento. Mas não era o bastante. Aedan — ou o que havia