Mundo ficciónIniciar sesiónEle é um Futuro Alfa que não gosta de lobos fracos. Ao descobrir que sua parceira é ômega, não perde tempo e a rejeita em questão de segundos. Ele só não esperava que, antes mesmo de rejeitá-la, não conseguia tirá-la da cabeça. Quando percebe que a rejeição não teve o mesmo efeito nela, ele procura uma forma de se vingar, e que forma seria melhor do que fazê-la se apaixonar por ele? Mas, ao descobrir que não consegue mais viver longe dela, ele, mesmo com o orgulho ferido, vai atrás daquela que rejeitou sem dó nem piedade. Basta saber se ela vai aceitá-lo de volta. Ela guarda um segredo que poucas pessoas conhecem. Por ser ômega, é rejeitada pelo seu parceiro, tendo que lutar para manter seu segredo escondido daqueles que a querem mal. Agora, ela terá que lidar com um Alfa ciumento e possessivo que acha que, mesmo após rejeitá-la, ela ainda continua sendo sua por direito. O que será que a Deuza Luna reserva para esse casal que, apesar de lutar para se afastar, sempre volta um para o outro?
Leer másHelena Meu primogênito casou. Ainda me soa estranho dizer isso, como se o tempo tivesse escorregado pelos meus dedos enquanto eu cuidava das feridas do mundo, dos filhos, das responsabilidades. Zack agora é um homem de família — e eu, uma mãe com o coração cheio de gratidão à Deusa Luna por ter colocado em seu caminho uma mulher como Ísis. Ela é tudo o que faltava nele: onde ele é silêncio, ela é canto; onde ele é sombra, ela é aurora. Ísis é o amor em forma de presença — doce, atenta, acolhedora. Às vezes, observo os dois juntos e sinto um calor antigo nascer dentro do peito, como se fosse o mesmo que senti quando vi Theo me esperando diante da lua pela primeira vez. Eu e Ana rimos muito quando falamos deles. Imaginamos o dia em que seremos avós, quando uma criaturinha de olhos claros correrá pela casa chamando por nós. Já consigo sentir o cheiro suave de leite e alfazema, já consigo ver Theo tentando fingir que é bravo, mas sendo completamente dominado por aquele pequeno ser. O
Hoje é o dia do meu casamento. O simples pensamento disso faz meu coração disparar. Já se passou um mês e meio desde a festa de dezoito anos das gêmeas, Ísis e Isa. Foi uma celebração linda — o tipo de noite que parece esculpida pela própria Deusa Luna. O salão estava iluminado por tochas e guirlandas de flores brancas, e a lua cheia parecia abençoar cada segundo daquele momento. Na hora da transformação, as duas foram incrivelmente fortes. Eu sabia que a dor seria imensa, mas elas suportaram com coragem e determinação. Foi impressionante observar como, mesmo sendo idênticas, suas lobas eram completamente diferentes. A loba de Ísis tinha um tom marrom-claro que refletia suavemente o brilho prateado da lua; já a de Isa era quase negra, com reflexos azulados nas pontas, além de ser maior e mais imponente. As duas, no entanto, eram deslumbrantes. Meu lobo, Hunter, ficou fascinado pela loba de nossa companheira. Ele praticamente rugia dentro de mim, ansioso para marcá-la e selar nosso ví
Tudo ocorreu bem na festa. A música alta misturava-se às risadas e aos passos apressados de jovens que dançavam sob a lua cheia. Eu me divertia com meus amigos, rindo, bebendo um pouco e sentindo aquela energia vibrante que antecede o momento mais importante na vida de um lobo. Quando o relógio marcou dez horas, algo dentro de mim mudou. Foi como se um trovão silencioso ecoasse no fundo da minha mente — e então, pela primeira vez, ouvi a voz do meu lobo. Ele se apresentou com firmeza e orgulho. — Hunter. No mesmo instante em que ele despertou, um arrepio percorreu todo o meu corpo. Hunter parecia eufórico, impaciente, como se tivesse esperado por aquilo durante séculos. — Estou sentindo uma presença perto de nós... — ele murmurou, sua voz rouca reverberando dentro de mim. — Uma energia que me deixa em êxtase. Meu coração acelerou. Quando virei o rosto para procurar de onde vinha aquela eletricidade, meus olhos se encontraram com os dela — Ísis, minha melhor amiga. O mundo pareceu
Vou tentar resumir um pouco da minha história para vocês. Meu nome é Zack — sim, o Zack de Helena e Theo. Meus pais são, sem dúvida, as melhores pessoas que conheço e, para mim, os melhores Alfa e Luna que qualquer alcateia poderia ter. Desde pequeno, sempre os vi se doando por completo para tornar nossa alcateia um lugar melhor, mais justo e seguro para todos. Minha mãe, Helena, nunca foi do tipo que foge de uma luta. Ela é forte, corajosa e tem um coração enorme. Já presenciei várias discussões entre ela e meu pai, quando ele insistia que ela ficasse em casa durante as guerras ou missões perigosas. Mas, como sempre, ela dava um jeito de convencê-lo a deixá-la ir. Ele vivia dizendo que a única batalha que jamais conseguiria vencer era a que travava com ela sempre que aparecia um conflito. No fim, ele sempre cedia — e, claro, acabava admitindo que ela tinha razão. Eu sou o mais velho das “crianças da alcateia”, como todos gostam de chamar. Só que, da minha geração, o mais novo é Marc
Nem acredito que o tempo passou tão rápido. Às vezes parece que foi ontem a minha festa de dezoito anos, o dia em que descobri que a ômegazinha que eu tanto implicava seria a minha companheira. Lembro da confusão que senti, da raiva misturada com medo e, logo depois, da surpresa ao perceber que aquele ódio todo não era nada mais do que amor mal disfarçado. Helena chegou na minha vida devagarinho, sem pedir licença, e mudou tudo. Mudou o meu jeito de falar, de pensar e até a forma como eu enxergava o mundo. Eu me lembro de todas as vezes em que pedi à Deusa uma companheira que lutasse ao meu lado de igual para igual, alguém que não se curvasse diante das dificuldades, que tivesse coragem e amor suficientes para dividir o fardo e a alegria de ser líder. E Ela me ouviu. Me deu Helena — a melhor mulher que eu poderia ter como esposa, a melhor Luna que a minha alcateia poderia sonhar em ter. Quando soube da primeira gravidez dela, senti algo que até hoje não sei explicar direito. Foi uma
— Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades… A cozinha está cheia de vozes alegres, risadas e o cheirinho de café fresco se misturando com o aroma doce do bolo. Todos estão reunidos ao redor da mesa, como sempre fazemos nas datas importantes. O sol ainda está nascendo, e os primeiros raios de luz atravessam a janela, iluminando o rosto do meu primogênito. Zack sorri — aquele sorriso calmo e sincero que herdou do pai. Hoje ele completa dezoito anos. Meu menino se tornou um homem. Decidimos começar o dia com um desjejum em família. A festa grande será à noite, para toda a alcateia, mas de manhã eu queria que fosse só nós — pais, avós e irmãos. A casa cheia, o riso das crianças, o som das vozes que amo... Zack sempre gostou assim, cercado de todos. Desde pequeno, nunca foi de gostar de solidão. Dizia que o silêncio o deixava inquieto, que o barulho da família era seu tipo de paz. Ele observa cada um com um olhar emocionado, e, quando a música termina, fala com a voz emb





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