A neve caía em silêncio sobre as Montanhas Negras, onde nenhum passo era dado desde a Era da Separação. No alto de um antigo penhasco, envolto em brumas, um círculo de pedras — muito mais antigo que o Círculo Lunar — pulsava sob a terra. Como se algo… estivesse **acordando**.

Uma fenda se abriu entre duas rochas cobertas de musgo. E dela, um uivo baixo — quase imperceptível — escapou.

Não era um lobo.

Era algo mais **antigo**.

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Meses haviam se passado desde a queda do Conselho Sombrio. Os clãs prosperavam, mesmo que entre cautela e cicatrizes ainda abertas. Elena agora era chamada de **Alta Guardiã**, e seu nome ecoava entre florestas e montanhas como símbolo de unidade.

Lucas dividia o tempo entre as missões diplomáticas e a reconstrução dos círculos de vigília. Com ele, Elena aprendeu a confiar novamente no tempo, a respirar mais devagar, a deixar as noites acontecerem sem esperar sempre uma batalha.

Mas havia sonhos. Sempre os mesmos.

Visões da primeira lua. Sangue pingando de árv