A brisa da manhã soprava pelas janelas do escritório de Valentina, mas o ar estava carregado de tensão e decisão.
Ela vestia seu blazer favorito — preto, com botões dourados — e os saltos batiam com força sobre o chão de mármore, ressoando como uma marcha de guerra.
Seu advogado a aguardava.
— Pronta para os próximos passos?
— Mais do que nunca — ela respondeu, deslizando uma pasta sobre a mesa.
O homem abriu os documentos e arregalou os olhos.
— Isso… é o acordo pré-nupcial?
— O original. Com a cláusula que Dante esqueceu de mencionar. Ele próprio exigiu que o casamento tivesse validade jurídica somente enquanto ambos cumprissem suas funções na empresa como co-CEOs.
— E se um deles se afastar?
— O contrato perde a validade. O casamento é anulado. Sem escândalos. Sem divisão de bens.
Ela sorriu. Um sorriso frio, mas cheio de propósito.
— Se ele quiser me controlar, vai precisar se