Dante nunca foi um homem acostumado a ceder. No mundo dos negócios, vencer era sinônimo de controlar. E controle, para ele, era tudo. Mas agora, ele estava prestes a jogar sob regras que não criou — as de Valentina.
E por algum motivo que o deixava inquieto, ele queria... seguir cada uma delas.
Nos dias seguintes, a dinâmica entre os dois mudou. Não era exatamente harmonia — era tensão cuidadosamente contida, como uma corda esticada entre eles, pronta para se romper ou transformá-los em aliados.
Valentina sentia. Cada palavra de Dante era mais medida. Cada gesto, menos impulsivo. Ele estava tentando — e isso a confundia mais do que qualquer provocação.
Em uma das reuniões com a equipe de marketing, ele deixou que ela liderasse. Observou em silêncio, enquanto ela apresentava a nova proposta de branding para a D’Ávila. No final, ele apenas disse:
— Excelente abordagem. Feche com sua equipe. Tem carta branca.
Valentina quase ar