O som suave dos instrumentos de corda começou a preencher o ambiente. As notas flutuavam no ar, criando uma atmosfera que parecia pertencer a outro mundo — um mundo onde o tempo desacelerava, onde tudo girava em torno de uma única expectativa: a chegada dela.
O local da cerimônia parecia ter saído de um sonho cuidadosamente desenhado. Um jardim exuberante, cercado por árvores centenárias e flores que exalavam um perfume sutil. Ao centro, uma estrutura de vidro e ferro, com delicados arabescos dourados, abrigava o altar, adornado com arranjos de peônias, rosas brancas e folhagens verdes que desciam como cascatas vivas.
As cadeiras, perfeitamente alinhadas em ambos os lados do corredor, estavam tomadas por rostos conhecidos — amigos, familiares, colegas, todos vestidos em tons neutros, elegantes, criando uma paleta que deixava o espaço ainda mais sofisticado e leve.
Dante estava ali, em pé, no altar, com as mãos cruzadas à frente, respirando fundo várias vezes, como se isso fosse sufici