O som das palmas ainda ecoava, misturado às risadas e aos sorrisos emocionados, quando Valentina e Dante atravessaram o corredor repleto de pétalas brancas, de mãos entrelaçadas, já como marido e mulher. A leveza que pairava no ar parecia quase palpável, como se o próprio universo, cúmplice daquela união, sussurrasse bênçãos silenciosas a cada passo que eles davam.
A poucos metros dali, sob uma grande tenda de vidro montada em meio aos jardins, aconteceria a recepção. E, assim como tudo naquela noite, não faltava absolutamente nenhum detalhe. O lugar parecia um cenário de filme, e, mesmo para quem estava acostumado com festas luxuosas — como boa parte dos convidados —, aquele evento conseguia arrancar suspiros genuínos.
A entrada da tenda era formada por um arco de flores naturais: peônias, rosas brancas, orquídeas e ramos de eucalipto, que exalavam um perfume fresco e delicado. Lustres de cristal gigantes pendiam do teto, refletindo a luz dourada e criando um efeito mágico, como se m