Amber apertava a alça da bolsa no banco de couro do carro enquanto a paisagem passava devagar pela janela. Era como se tudo estivesse em câmera lenta: as árvores da estrada, os cafés rústicos no caminho, as placas de boas-vindas da cidade universitária. Ao seu lado, Benjamin sorria discretamente, os olhos atentos ao GPS, mas com uma expressão clara de empolgação contida. Ele sabia o quanto aquele momento significava.
A cidade era diferente de tudo que ela conhecia. Pequena, artística, arborizada. Os postes antigos tinham vasos com flores pendurados, e as ruas de paralelepípedo faziam a cidade parecer uma pintura em movimento. Era quase como se Amber estivesse entrando numa vida paralela, onde tudo o que passou não existia mais.
Ao descer do carro em frente à faculdade, ela sentiu um frio no estômago. O campus era amplo, com construções modernas misturadas a prédios antigos restaurados, grafites artísticos pelos muros e pessoas de estilos completamente diferentes circulando com portf