A faculdade chegou ao fim sem mais interrupções. Quatro anos se passaram como um sopro — intensos, desafiadores, mas também libertadores. Amber caminhava pelo campus uma última vez, sentindo o vento leve bater contra o rosto, como se a vida estivesse lhe dando um tapinha nas costas, parabenizando-a por ter chegado até ali.
As árvores do campus estavam mais altas, os bancos cheios de nomes gravados, as lembranças espalhadas como pétalas no vento. Ela respirou fundo, tentando absorver cada detalhe. A menina que chegou ali cheia de traumas, medos e desconfiança, agora se despedia como uma mulher inteira, em paz com o passado e cheia de planos para o futuro.
Todos estavam voltando para a pequena cidade onde tudo começou. Mas agora, era diferente. Voltavam mais fortes, mais maduros, com cicatrizes que não os definiam, mas que contavam histórias de superação.
Benjamin não conseguiu esperar mais. Logo na primeira noite de volta, levou Amber para um passeio de moto como nos velhos tempos.