A mansão Willivam estava silenciosa quando Amber entrou pela porta da frente, carregando a mochila nos ombros e o coração mais pesado do que gostaria de admitir. A visita à faculdade havia sido mágica, quase como um sonho bom depois de um pesadelo longo. Mas a mensagem que recebera antes de voltar à casa ainda pulsava como um alarme mudo em sua mente.
Ela não sabia ao certo por que ainda sentia medo. Afinal, Olga estava presa. Seu reinado de terror tinha acabado. Mas a mensagem não deixava dúvidas: alguém ainda estava por perto. Alguém que sabia quem ela era. Alguém que a chamava de coelinha – o apelido grotesco que apenas um homem usava... o marido de Olga. E o mais estranho de tudo: ninguém jamais havia mencionado a prisão dele. Amber atravessou o corredor em silêncio, como se ainda precisasse se esconder entre aquelas paredes luxuosas. Deixou a mochila no quarto e se trancou no banheiro, ligando a torneira para abafar o barulho do celular ao ser liga