Capítulo 159

A alvorada dentro da Garganta da Mãe não era feita de luz. Era feita de ruído. O eco de gotas caindo sobre rochas, o som distante de raízes se movendo sob a terra, e a respiração de um mundo que não havia esquecido quem o feriu.

Clarice foi a primeira a acordar, embora não tivesse realmente dormido. Seu corpo repousara, mas sua mente permanecera acesa, navegando entre lembranças que não eram suas — imagens de rituais antigos, olhos cobertos por véus de sangue, e uma criança que chorava entre as pedras, chamando um nome esquecido.

Lyanna estava inquieta.

Ares está perto. Mas eu não sinto o céu. Isso me inquieta.

Estamos muito fundo, Lyanna. Aqui a terra engole até o tempo.

Ela se levantou devagar, vestindo o manto ritual que Idran havia reforçado com ervas e inscrições na noite anterior. Sentia seu corpo pesado, mas não exausto. Era um peso diferente… como se estivesse mais cheia do que antes.

Ares se aproximou em silêncio, com os cabelos ainda úmidos do orvalho condensado nas rochas.

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