O caminho de volta até Arkhadia foi silencioso, mas não de paz.
Os ventos que antes cantavam pelas árvores agora sibilavam entre as folhas, como se cada galho carregasse segredos impacientes por serem revelados. A terra, mesmo sob os pés firmes de Ares, parecia instável. Pulsava em ondas sutis — não de tremores, mas de vibração. Como se o mundo respirasse com dificuldade.
Clarice caminhava entre Idran e Nara, os passos contidos. O espelho com o fragmento do mapa agora permanecia preso a uma corrente fina em seu pescoço, protegido por um tecido de seda escura embebido em essência lunar. Mesmo selado, o objeto parecia emitir calor.
— A vila está diferente. — murmurou Nara, olhando adiante.
E estava.
As luzes nas casas pareciam mais fracas, como se a energia vital da vila estivesse sendo sugada para dentro da terra. Crianças estavam recolhidas, mesmo sendo apenas o início da noite. Os guerreiros mais experientes — inclusive alguns dos que costumavam zombar da comandante Clear — agora faz