A respiração de Paloma vinha curta, entrecortada, enquanto as mãos firmes de César percorriam-lhe a pele com uma precisão quase cruel. Cada carícia parecia calculada para fazê-la estremecer, para arrancar-lhe suspiros involuntários, para provar que ele a conhecia melhor do que ela mesma.
O calor que emanava de seus corpos transformava o ar do quarto em algo denso, palpável. Cada beijo dele era uma declaração muda, cada toque um comando ao qual ela não conseguia e já nem queria, resistir.
A camisa masculina que vestira após o banho já permanecia esquecida no chão. Ele a despira peça por peça, como quem desembrulha um presente precioso, saboreando cada revelação, cada curva que surgia diante de seus olhos escuros.
Paloma, antes hesitante, se descobriu ousada sob o olhar dele. Havia uma força inexplicável naquela intensidade que a fazia desejar corresponder com a mesma entrega. Seus dedos deslizaram pelos ombros largos, descendo pela firmeza do peito até se perderem na pele quente, na so