Capítulo 40

Paloma não conseguia lidar com as investidas tão diretas do homem à sua frente. Era como se estivesse diante de um predador; um lobo que sabia exatamente o poder que exercia sobre sua presa. Sempre fora capaz de afastar pretendentes ansiosos com um simples olhar frio, com a indiferença treinada de quem não queria se deixar envolver. Mas César não se intimidava com barreiras; ele as derrubava como um rolo compressor, sem esforço, sem pedir permissão.

Ela não era uma criança, mas, diante dele, sentia-se pequena, vulnerável, como se qualquer resistência fosse inútil. E isso a perturbava mais do que queria admitir.

Precisava se recompor. Precisava resgatar algum domínio da situação.

— A omelete fria fica muito ruim — disse Paloma, tentando soar firme, mas sua voz saiu trêmula. — E… estou com fome.

— Claro. — Ele respondeu sem ironia, apenas com um leve aceno. Num movimento ágil, subiu pela borda da piscina.

César ofereceu-lhe a mão para ajudá-la a sair.

Paloma hesitou, mas acabou aceitan
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