Paloma baixou os olhos, desapontada, e ficou em silêncio.
— Uma batalha legal não será nada agradável para nenhum de nós — ele falou com secura, observando-a como se quisesse medir sua reação.
— Você acha que falei em processar sua empresa simplesmente por que é divertido? Eu preferiria mil vezes não precisar recorrer a isso.
— Não vai arrancar nenhum dinheiro com provas tão rasas.
— Gostaria de ir para casa agora, se não fosse incômodo — ela respondeu, tentando manter a voz neutra.
— Incômodo não é — disse, depois de um breve silêncio. — Mas você deveria manter o pé elevado e descansar.
— Eu posso fazer isso em casa. — Ela cruzou os braços, como se quisesse encerrar a discussão.
Por um instante, Paloma pensou que ele fosse carregá-la de novo, e seu coração bateu mais rápido, traindo-a. Mas ele apenas a segurou pelo cotovelo e a conduziu até um potente Ford Ranger Raptor.
Ela nunca tinha chegado perto de um carro daqueles, quanto mais andado em um. O motor rugiu ao ligar, e ela quase