Ponto de vista de Salvattore Bianchi.
O chalé estava silencioso quando Salvattore retornou para a reunião com Matteo e Erich. Os três haviam decidido tratar de alguns pontos delicados do esquema de segurança entre as alianças da Cosa Nostra e os aliados suíços. Era para ser rápido. Um encontro breve para repassar coordenadas e checar rotas.
Ele mal se sentou na sala de reuniões improvisada, quando uma batida suave na porta o fez parar.
— Estão esperando alguém? — questionou, franzindo o cenho.
— Não — respondeu Matteo, já de pé, sacando a arma discretamente.
Salvattore foi até a porta, abriu-a com cautela e se deparou com uma bandeja finamente montada: sucos, pães, bolos artesanais, queijos típicos suíços e até um chocolate quente que exalava o aroma favorito de Rafaella. Seus olhos brilharam.
— Ela mandou isso pra mim… — murmurou, quase sorrindo. — Essa mulher ainda vai me matar com tanta doçura.
— Parece que já tá te matando de fome — brincou Erich.
Salvattore deu um sorriso breve,