POV Rafaella Ferraro Bianchi
— Estamos grávidos — eu disse com um sorriso que mal cabia no rosto, enquanto segurava a mão de Salvattore com força.
O silêncio durou poucos segundos, mas parecia uma eternidade. Matteo arregalou os olhos. Chiara levou as mãos à boca. Erich, como sempre, manteve a pose séria — até que seus olhos se suavizaram com emoção.
E então vieram os abraços, os sorrisos, os gritos de alegria.
Chiara me apertava como se quisesse dividir o amor comigo. Matteo dizia que Salvattore não perdia tempo, enquanto Erich dava tapinhas nas costas do cunhado com um sorriso de aprovação. Mas o momento mais lindo foi quando Máximo, sentadinho no sofá, olhou para mim, depois para a barriga que eu acariciava, e caminhou devagar com aqueles passinhos seguros.
— Imã — disse, tentando dizer “irmã”.
Ele pousou as mãozinhas pequenas na minha barriga e sorriu. Meu coração simplesmente desabou. Aquela era a cena mais rica, mais pura e mais preciosa da minha vida.
A gestação correu com tran