O som da porta batendo com força anunciou a chegada de Salvattore antes mesmo que sua presença fosse notada. Matteo, de pé ao lado de Erich, virou-se com um sorriso irônico nos lábios ao ver o amigo com os ombros tensos e o maxilar travado.
— Dormiu de calça jeans, irmão? — Erich soltou, rindo com gosto.
— Vai tomar no cu, Erich — rosnou Salvattore, passando direto por eles e jogando-se no sofá como um peso morto.
Matteo cruzou os braços, contendo a risada. — Algum problema com a princesa?
— Ela ainda tá brava — Salvattore respondeu com os dentes cerrados. — Dormimos juntos, conversamos… mas ela segue com aquele olhar assassino. Me ignora, como se eu tivesse feito algo imperdoável.
— E não fez? — Erich provocou, levantando uma sobrancelha. — Ir pra uma boate cheia de prostitutas enquanto ela tava em casa, sozinha, cheia de tensão e medo… não foi a jogada mais inteligente.
— Eu não fiz nada! — Salvattore rebateu. — Nem deixei a mulher se aproximar. Mas só o fato de estar lá já foi sufi