Ponto de Vista de Rafaella Ferraro
A festa havia terminado, mas os ecos dela ainda dançavam pelas paredes da Villa Ferraro. As flores continuavam perfumando os corredores, rastros de um sonho tornado realidade. Mas mesmo em meio a tanto simbolismo, algo nela se sentia incompleto.
Rafaella optou por não ir com Salvattore a sua mansão na Villa aquela noite. Havia algo reconfortante em dormir no quarto onde crescera, cercada pelas lembranças da infância, como se isso a preparasse para o novo capítulo da sua vida. Salvattore não protestou. Apenas a beijou na testa, prometeu vê-la no café da manhã e, assim que entrou em casa, mandou uma mensagem:
“Já estou com saudades. Mesmo a alguns metros de distância.”
Ela sorriu, o peito aquecido por aquele afeto simples, sincero, possessivo à sua maneira. Deixou o celular na mesinha de cabeceira e foi tomar um banho quente, deixando que a água levasse um pouco do peso emocional que aquela noite lhe trouxe.
Já estava deitada de cabelos úmidos, vestind