Tommy sentia o gosto amargo da humilhação ainda preso na garganta, o pescoço latejava onde Kael o havia mordido, e cada passo parecia pesado como se carregasse todo o peso da alcateia nas costas. Ele manteve o semblante sério, desviando dos olhares curiosos dos poucos soldados que passavam pelos corredores.
Havia passado horas com Kael no escritório, o alfa agiu como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse quase o matado, e juntos planejavam a invasão a lua sangrenta dali há dois dias. Quando finalmente foi liberado, sob um olhar ameaçador, deixou o escritório para tentar curar suas próprias feridas.
Ao avistar Camilla parada próximo a uma janela, o olhar dela encontrou o dele com uma clareza quase dolorosa. Havia entendimento ali, um silêncio que gritava mais que palavras. Ele havia a deixado quando foi chamado por Kael, e por incrivel que pareça, percebeu a preocupação genuína nos olhos da loba.
Sem falar nada, Tommy fez um leve sinal com a cabeça e Camilla, mesmo com a bar