Kael respirou com dificuldade, o peito subindo e descendo de maneira irregular. O hálito dele estava quente e pútrido, fétido como carne apodrecida.
O alfa apertou mais os dentes, rasgando um pouco mais a pele do pescoço de Tommy. O beta contorceu as patas, tentando escapar, mas estava indefeso. Os olhos de Kael faiscavam ódio e desconfiança.
Por um momento, pareceu que ele realmente o mataria ali mesmo. Mas, com um rosnado grave que estremeceu os corações de todos ao redor, Kael enfim soltou Tommy, empurrando-o para longe como se fosse um pedaço de carne imprestável.
Tommy caiu no chão, o pescoço latejando, o gosto de sangue enchendo a boca. Tentou respirar, tossindo, as patas se arrastando na terra.
Kael não parou por aí. Levantou a pata dianteira na forma de lobo e, com um movimento brutal, pisou na cabeça de Tommy, prensando-a contra o chão. O som seco ecoou pelo pátio, um estalo que fez as lobas gritarem de medo e os soldados se encolherem em seus lugares.
Tommy guinchou, o corpo