Por mais que quisesse negar, algo em seu peito se contorcia. Uma mistura de raiva e medo, sentimentos que ele raramente permitia que florescessem.
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Do outro lado da casa principal, na ala leste, a luz tênue filtrava-se pela cortina do quarto da Luna. O ambiente estava silencioso, exceto pelo som de água sendo fervida em uma chaleira. Belia entrou devagar, carregando uma bandeja com uma xícara fumegante.
— Trouxe o chá, minha Luna — disse, com a voz suave, acostumada à rotina cuidadosa dos últimos dias.
Camilla estava encolhida na cama, o rosto mais pálido que nunca. Seus olhos pareciam afundados e a respiração era fraca. Ainda assim, quando viu Belia, ergueu-se com esforço, tentando mante