ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO PODE GERAR GATILHOS COM RELAÇÃO A VIOLÊNCIA SEXUAL LEIA COM DISCRIÇÃO E, SE ESTIVER PASSANDO POR ISSO, PROCURE AJUDA!
Cecile parou de lutar.
O corpo dela amoleceu, as lágrimas vieram, mas não fizeram barulho, a boca ficou aberta num choro mudo, a vergonha e a impotência colaram como lama nos ossos.
— Monstro desgraçado… — ela sussurrou, sem voz.
Lá dentro, Jully chorava.
As mãos tremiam descontroladas, e o corpo, mesmo imóvel, parecia querer fugir por todos os poros. Atlas a empurrou sem nenhuma cerimônia para dentro da tenda, os dedos apertando com força o braço fino dela como se quisessem marcar sua presença até nos ossos da garota.
— Quer aprender a obedecer? — ele murmurou, entre os dentes, enquanto arrancava o tecido velho e sujo que a cobria. — Então vai aprender com dor, é assim que se educa cadelas como você.
Jully arfava, o rosto ainda sujo de sangue dos tapas anteriores, e mesmo assim tentava manter o que restava da dignidade. Queria gritar, mas o medo