ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO PODE GERAR GATILHOS COM RELAÇÃO A VIOLÊNCIA SEXUAL LEIA COM DISCRIÇÃO E, SE ESTIVER PASSANDO POR ISSO, PROCURE AJUDA!
No centro, Atlas fechou a caixa com um estalo, levou o conjunto para dentro da tenda, onde pendurou as peças em um suporte, o gesto tinha algo quase ritual, aquele era seu meio de derrubar o grande supremo, sua vingança. Quando voltou para fora, as concubinas desviaram o rosto por instinto, aprenderam que olhar nos olhos dele sem ser chamadas às vezes rendia dor de graça.
— Quero guerreiros afiados — Atlas continuou, mãos nas costas, ritmando passos curtos. — Quero batedores em todas as saídas daquela alcateia de merda, e quero os melhores guerreiros invadindo enquanto lutamos revirando cada canto atrás da minha companheira, entenderam?
Um dos comandantes, um lobo mais velho com cicatriz cruzando a boca, se arriscou:
— E a fera, meu rei? — O termo saiu com desprezo e fascínio. — A que atacou nosso acampamento… O senhor acha… Acha que eles a levar