A noite caiu sobre a cidade com uma brisa quente e um céu limpo, como se o universo conspirasse para trazer paz depois da tempestade. Na mansão de Leonel, a atmosfera era completamente diferente do clima de tensão que havia pairado nos últimos dias. Pela primeira vez, ele e Luna podiam respirar.
Após o jantar leve que compartilharam à luz de velas, Luna conduziu Leonel até o andar de cima, de mãos dadas, os olhos brilhando de expectativa.
— Você parece nervoso — ela comentou, parando na frente do quarto.
— Não é nervosismo. É ansiedade. Desejo. E alívio. Tudo misturado — ele respondeu, deslizando a mão pela cintura dela.
— Então vamos resolver isso. Com prazer — ela sussurrou, abrindo a porta e puxando-o para dentro.
O quarto estava à meia-luz, com velas espalhadas estrategicamente e o leve aroma de baunilha preenchendo o ar. Leonel arqueou uma sobrancelha, surpreso.
— Preparou isso?
— Talvez eu quisesse te agradecer por ser meu herói hoje — ela disse, com um sorriso provocante.
— Se