A mansão Bragança parecia um castelo de vidro prestes a se estilhaçar. Luna e Leonel caminhavam pelo amplo salão, cada passo ecoando com a certeza de que o que vinha pela frente definiria tudo. Na mão, o dossiê pesado parecia carregar não só documentos, mas o destino da família, do império e do amor que construíram com tanta luta.
— Estamos cercados por inimigos, alguns disfarçados de aliados — disse Leonel, a voz tensa.
— Mas ainda temos a verdade — respondeu Luna, com uma confiança que só os anos de batalha poderiam dar. — E é isso que vai nos salvar.
Eles se sentaram à mesa de reunião, convocando os principais membros da equipe para traçar os últimos planos. A estratégia seria ousada e perigosa: ir diretamente ao confronto, expondo os culpados antes que eles pudessem agir.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, figuras encapuzadas discutiam num escritório escuro. O líder, um homem frio e calculista, folheava jornais com manchetes que proclamavam a investigação sobre o Grupo Bragan