A mansão Bragança acordava em silêncio, com as primeiras luzes do dia iluminando as paredes grandiosas que já tinham sido palco de tantas batalhas. Luna sentia o peso da responsabilidade em cada passo que dava pelos corredores, sabendo que, a qualquer momento, o próximo golpe poderia chegar.
No escritório, Leonel revisava contratos, mas sua mente estava longe dos papéis. Ele pensava em Luna, em como os últimos meses tinham sido uma montanha-russa de emoções, segredos, perigo — mas também de descobertas e amor.
Ela entrou no cômodo, trazendo consigo uma aura serena, apesar das tempestades que enfrentavam.
— Recebi uma ligação da delegacia — disse Luna, fechando a porta atrás de si. — O informante concordou em depor publicamente na próxima audiência.
Leonel levantou os olhos, um brilho de esperança surgindo em seu olhar.
— Isso pode ser o fim do pesadelo.
— Sim — concordou Luna — Mas é só o começo do que virá depois.
Durante os dias que se seguiram, a mansão transformou-se em um verdade