No jardim do castelo, as flores recém-regadas exalavam um perfume doce, misturado ao aroma do chá de ervas servido sobre uma mesa de ferro rendado. Olivia e Lívia esperavam por Elisa e Eleonor sob a sombra generosa de uma magnólia. O rei Alexandre, de semblante tranquilo, acompanhava as duas damas, observando os raios de sol que se infiltravam entre as folhas e faziam brilhar o bule prateado.
— Vai ser um lindo casamento, tenho boas ideias. — disse Olivia, sorridente, ao rei.
— Com certeza. Fico feliz que meu sobrinho vá se casar. — respondeu Alexandre, enquanto o grão-duque aproximava-se para anunciar a chegada das visitantes.
Elisa e Eleonor curvaram-se respeitosamente diante dele.
— Alteza! — saudou Eleonor, a voz doce e firme.
— Sejam bem-vindas — disse o rei Alexandre, retribuindo a reverência com um gesto elegante.
“Que olhos bonitos ela tem”, pensou, fixando o olhar em Eleonor. “Há neles uma serenidade madura, como quem já enfrentou a vida de perto.”
— Queiram se juntar