Quando a hora da apresentação chegou, os integrantes da caravana se dirigiram ao Palácio.
O som dos tambores ecoava pelos corredores de mármore, misturando-se ao murmúrio dos convidados que se ajeitavam em seus assentos. Candelabros reluziam no alto, lançando reflexos dourados sobre as tapeçarias e sobre o piso polido.
Jorge, o líder, curvou-se diante do rei com reverência.
— Majestade, é uma honra apresentar o talento do nosso povo. — Sua voz firme se espalhou pelo salão, arrancando aplausos entusiasmados.
— Agora, senhoras e senhores — anunciou ele, — uma apresentação com fogo!
Homens trajando vestes vermelhas entraram no centro do salão, carregando bastões em chamas. O cheiro de óleo queimando se misturou ao perfume das flores dispostas nas colunas. Quando começaram a girar os bastões, faíscas dançaram no ar, iluminando os rostos encantados do público.
Um pouco atrás, perto de uma pilastra ornamentada, Anahí se inclinou para Patrícia.
— Está nervosa? — perguntou em