O reino de Alaban se revelava diante deles como um sonho em tons de ouro e rubi. As ruas, largas e lisas, eram feitas de concreto claro que refletia a luz do sol, e o vento do outono trazia o perfume adocicado das árvores de frutas vermelhas que se curvavam sobre as calçadas. Ao longe, o som constante da grande cachoeira ecoava como um cântico antigo, misturando-se às vozes animadas dos moradores e ao tilintar dos sinos das carroças.
— Que lindo! É o lugar mais bonito que vimos até agora. — exclamou Anahí, com os olhos cintilando de encanto.
— É maravilhoso! — concordou Patrícia, prendendo os cabelos que dançavam com o vento.
— É um dos nossos destinos favoritos. — disse Jorge, o chefe da caravana, com um sorriso orgulhoso. — Alaban sempre nos recebe bem.
Carlos observava tudo com atenção — os brincos dourados, as pulseiras de pedras coloridas, o brilho que parecia brotar de cada pessoa.
— Eles devem ser muito prósperos... olhem só quanto ouro.
— Aqui o ouro é como o tri