17:09 – Joaquim:
“Se você soubesse o quanto eu me arrependo… Alina, não tem uma hora do meu dia em que eu não pense no que fiz e em como te magoei. Mas vou esperar. Só volta quando sentir que pode.”
Alina fechou os olhos, pressionando o celular contra o peito. As palavras dele mexiam fundo. A dor ainda
estava lá…, mas o carinho também. Alina resolveu não esperar até o outro dia, tomou um banho abriu o guarda roupa de sua amiga pegou um jeans e uma camiseta branca básica calçou um tênis e desceu para esperar o taxi.
O caminho até a casa de Joaquim pareceu mais longo do que nunca. A cada esquina, um pensamento novo surgia, e por alguns instantes ela quase pediu ao motorista para dar meia-volta. O coração apertado, as mãos suadas e uma angústia pesada no peito — ela não fazia ideia do que diria ao chegar. Mas algo dentro dela precisava encerrar aquele silêncio. Precisava ver Joaquim.
O táxi parou em frente à casa. Alina respirou fundo antes de abrir a porta. Ao colocar os pés para fora,