“Oi... como está a Isa?”
A resposta veio quase instantânea:
“Está bem. Já tomou café. Estou cuidando dela, pode ficar tranquila. E relaxa, tá? Meu irmão é um
idiota.”
Alina deu uma risada curta, sincera. Verônica tinha mesmo se tornado uma boa amiga.
Logo em seguida, o celular vibrou com uma ligação. Era Verônica.
Alina atendeu no mesmo instante.
— Alina? Tá tudo bem com você? — Perguntou Verônica, com um tom preocupado, mas doce.
— Ah... tô respirando. Caminhando pelo shopping e tentando entender o que aconteceu. — Respondeu Alina, a voz cansada.
— Eu entendo. Quer dizer... eu não entendo o que se passa na cabeça do Joaquim, mas entendo você. — Disse Verônica. — Ele tá péssimo, só pra constar.
— Eu imagino. Mas não muda o que eu vi. — Alina disse, mais firme.
— Eu sei. E tem todo direito de ficar chateada. Aquilo lá foi um balde de água fria até pra mim.
As duas ficaram em silêncio por um momento. Alina suspirou.
— Vê, pode avisar pra ele que hoje eu vou faltar. Tô me sentindo meio.