Uma pequena poça de sangue no chão e uma corda cortada foi o único sinal de que alguém estivera ali.
Silêncio novamente.
Mais 24 horas se passaram. Joaquim se manteve acordado, andando pela casa como um espectro. Quando uma nova
mensagem finalmente chegou às 6h21 da manhã seguinte, ele já estava esperando.
“O ponto do último encontro será enviado em breve, aguarde instrução. ”
Desta vez, a foto mostrava Alina deitada em um colchão velho, desacordada. Um corte no supercílio, sangue novo
escorrendo. Uma toalha ensanguentada ao lado.
Joaquim socou a parede com tanta força que abriu uma rachadura no reboco. Gritou, urrando de ódio e desespero.
Verônica correu para ele, segurando-o pelos ombros.
— Joaquim, você não pode desmoronar agora. Ela precisa de você. A gente vai achar ela. Nós vamos! Mas você precisa se manter de pé.
Joaquim respirava pesado, suando, o peito subindo e descendo com fúria contida. Seus olhos estavam vermelhos, o
maxilar travado.
— Eles vão se arrepender. Todos. Um