No local da cerimônia, o cenário estava montado para o que deveria ser um dia festivo. Adriano vestia um terno de noivo impecável, enquanto Mário e Alana, trajados como padrinho e madrinha, completavam o quadro de hipocrisia no altar.

Realizado num gramado ao ar livre, o casamento contava apenas com a presença de jovens da mesma faixa etária, uma plateia que, no fundo, aguardava ansiosa pelo espetáculo de humilhação que estava por vir, cientes de que aquilo não passava de uma farsa.

Quando a equipe de transmissão ao vivo entrou no recinto, Adriano hesitou. Ele franziu o cenho e caminhou até eles, questionando o propósito daquela filmagem. Ao descobrir que haviam sido contratados por Irene, sua preocupação aumentou. Embora sua intenção fosse punir a noiva e ensinar uma lição nela, ele não planejava destruir a reputação dela publicamente em rede nacional. Expô-la dessa forma poderia arruinar sua carreira e seu futuro para sempre.

— Sinto muito, mas o casamento de hoje não pode ser trans