A reação de Irene foi rápida. Ao ouvir a voz de Alana e vislumbrar o brilho prateado da lâmina à sua esquerda, ela recuou e inclinou o corpo para trás, desviando do primeiro golpe da faca de cozinha.
Errando o alvo inicial, Alana não desistiu. Ela ergueu a faca novamente para um segundo ataque, perseguindo Irene. Foi naquele momento crucial que Mário se lançou à frente.
Assim que a lâmina desceu, ele puxou Irene e girou o corpo, protegendo-a com firmeza em seus braços, usando as próprias costas como escudo. A faca rasgou a carne de suas costas, fazendo o sangue espirrar num instante.
Adriano tentou segurar Alana, mas ao reconhecê-lo, a mulher não hesitou em direcionar sua fúria cega contra ele.
— Adriano, você também merece morrer! — Gritou ela, ensandecida.
Ela odiava Irene acima de tudo por tê-la exposto e mandado para a prisão, mas seu segundo maior ódio era Adriano. Aquele homem, que ela julgava amar, a havia abandonado imediatamente após o escândalo e havia se recusado a assumir q