Bebi o leite de uma vez só, e Bruno aproximou o pão dos meus lábios. Comecei a comer com pressa.
Ele sorriu, satisfeito:
— Você até que é obediente.
— Então me desamarra. Eu juro que não vou fugir.
Bruno zombou:
— Eu não confio muito no que vocês, mulheres, dizem. — Depois de me alimentar com dois pães, ele se endireitou e me disse. — Já enviei as informações sobre você para o George, inclusive o endereço daqui. Se ele não aparecer até as dez, então nunca mais vai te ver nesta vida.
Senti meu coração afundar bruscamente.
— O que quer dizer com isso? Se ele não vier, vai me matar e sumir com meu corpo?
Bruno não respondeu, apenas sorriu com um ar sombrio.
O pânico cresceu dentro de mim. Lambi os lábios ressecados e falei rapidamente:
— Você não pode fazer isso. Se ele não vier, isso só prova que ele não se importa comigo. Então eu não teria mais valor para você. Seria melhor me soltar logo. Por que se dar ao trabalho de me matar e arrumar um problema tão grande para si mesmo?
Bruno olho