Nos olhos dele havia desconfiança e deboche:
— Você já me enganou tantas e tantas vezes... Então me diz, você acha mesmo que eu ainda acreditaria no que está dizendo agora?
— É verdade! — Gritei em meio às lágrimas, com a voz trêmula e aflita. — Agora eu estou bem diante de você. Acha mesmo que eu ainda teria como usar algum truque?
— Quem sabe? — George respondeu em tom suave, mas carregado de ironia. — Afinal, a Srta. Valentina sempre foi cheia de mentiras, nunca se comportou bem. Quem pode garantir que, quando sair daqui, você não vai aprontar de novo?
Depois de dizer isso, ele se levantou, amarrando lentamente o cinto do roupão que eu havia puxado antes.
Abaixou o olhar para mim, sua expressão estava fria, e o desejo em seus olhos já havia desaparecido por completo.
Ele sorriu com desdém:
— Então é isso? Quando tem algo a me pedir, vem me agradar, tentar me seduzir? Hmph. Valentina, você acha mesmo que eu sou tão fácil de enganar assim?
Eu permaneci ali, com os dedos apertando o ta