Era uma loja especializada em artesanato e pequenos artigos. À primeira vista, os produtos pareciam requintados e únicos. Havia muitos casais jovens passeando por lá.
Quando entrei, George veio logo atrás de mim e perguntou friamente:
— Você não disse que estava com fome e queria comer alguma coisa?
— Sem pressa. Vou dar uma olhada primeiro. — Respondi, sem nem virar a cabeça.
George bufou atrás de mim, e o tom dele ficou ainda mais gelado:
— Você pode não estar com pressa, mas eu estou! Valentina, estou avisando: para de enrolar. Hoje à noite...
— Ei, já chega. — Me virei, irritada, e o interrompi.
Aquele homem só tinha uma coisa na cabeça: "ter filhos, ter filhos". Com tanta gente na loja, se eu não tivesse o interrompido a tempo, ele provavelmente teria anunciado aos quatro ventos nosso plano de fazer um bebê naquela noite. Sinceramente, eu não via nem um traço de vergonha nele.
George me encarou com frieza, o rosto sombrio, carregado, como se viesse uma tempestade. Ele bufou leveme