Foi nesse momento que uma voz ligeiramente familiar se fez ouvir. A voz soava um pouco ofegante e carregada de emoção.
Virei a cabeça e vi Gabriel correndo em minha direção, visivelmente agitado, suando muito e parecendo extremamente ansioso.
Olhei para ele:
— Você também está aqui?
— Como assim "também estou aqui"? — Disse Gabriel. — Vim te buscar! Onde você se meteu? Me fez te procurar por um bom tempo, quase morro de preocupação. Se eu não conseguisse te encontrar, o George talvez...
— Você veio me buscar? Por que eu não estava sabendo disso? — Interrompi com uma expressão indiferente. — Você nem me avisou que viria me buscar e ainda tem a cara de pau de me culpar?
— É que... — Gabriel pareceu totalmente sem palavras, como se eu o tivesse encurralado. Depois de um tempo, ele segurou meu braço e disse. — Está bem, está bem, a culpa é minha. Agora vem comigo, anda. Ah, depois me passa seu número, por favor. Vou salvar aqui. Assim, se acontecer alguma coisa da próxima vez, eu posso te