Não pude deixar de rir de mim mesma, com ironia.
No fim das contas, em toda a família, eu era a única que ainda não tinha me adaptado à mudança da riqueza para a pobreza.
"Se até meu irmão consegue viver nesse tipo de ambiente, por que eu não consigo? Além disso, todos esses trabalhadores comuns e dedicados conseguem morar aqui, então eu, que estou cheia de dívidas e praticamente sem dinheiro nenhum, com que direito posso rejeitar ou criticar isso?"
Enxuguei as lágrimas, subi na cama e me obriguei a dormir.
No dia seguinte, eu ainda precisava trabalhar, não podia mais me desgastar daquele jeito.
A partir do dia seguinte, eu realmente começaria minha nova vida.
Uma vida completamente nova, sem o George!
Na manhã seguinte, quando o sol nascente entrou pela janela, pareceu dissipar todas as nuvens e nevoeiros, afastando também toda a escuridão do meu coração.
Depois de terminar minha higiene matinal, me senti completamente revigorada.
Comprei um café da manhã numa barraca de rua e, enquan