O Presidente Gustavo estava recostado na cadeira tomando café.

Quando me viu entrar, ele largou a xícara e perguntou:

— Por que você não fica em casa descansando por mais alguns dias?

Ao fazer aquela pergunta, seu tom não era mais tão amável, pelo contrário, havia uma ponta de ironia na voz.

Eu não sabia se o fato de ter faltado ao trabalho havia o deixado aborrecido.

Me apressei em explicar:

— Ontem precisei resolver um assunto familiar, por isso não consegui vir trabalhar. Me desculpe, daqui em diante vou me dedicar ao trabalho e não vou faltar sem motivo.

O Presidente Gustavo me lançou um olhar e, de repente, os olhos dele recaíram sobre o meu abdômen.

Aquele olhar era estranho e isso me deixou inexplicavelmente apreensiva.

Instintivamente, cobri o abdômen com as mãos.

Ele então soltou uma breve risada, com um tom tanto sarcástico quanto zombeteiro:

— Você está mesmo grávida?

Fiquei tão surpresa que arregalei os olhos e balancei a cabeça várias vezes:

— N-não, não estou.

"Meu Deus,