Instintivamente, levantei a cabeça e vi Bruno.
Bruno me observava em silêncio, com um traço de tristeza e mágoa estampados no olhar e nas feições.
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, me levantei apressadamente, querendo ir embora.
Quanto mais tempo eu permanecia na Mansão dos Fonseca, mais sentia a necessidade de evitá-lo.
Naquele momento, tudo o que eu queria era esperar tranquilamente pelo fim da recepção e então ir embora.
Eu realmente, realmente não queria que surgisse qualquer outro incidente.
No entanto, assim que me levantei, Bruno segurou meu braço.
Seu rosto bonito estava tomado por uma expressão profundamente triste:
— Valentina, será que agora você realmente detesta me ver tanto assim?
— Não. — Afastei com força a mão dele e respondi com seriedade. — Não é que eu detesto te ver. É só que, como você bem sabe, eu e seu irmão tivemos aquele envolvimento e, estando na Mansão dos Fonseca, precisamos nos evitar, caso contrário, as pessoas vão comentar.
— Mas você já se div