Lucas encostou o Mercedes cinza escuro (seu carro reserva) do outro lado da rua e espiou o enorme asilo que era ligado ao convento da cidade. Não foi difícil descobrir que Ir. Ágatha era quem dirigia o local, nem foi difícil descobri-la, afinal, a madre superiora era muito conhecida na cidade.
Contudo, agora que estava ali, não sabia exatamente como agir. De qualquer forma, saiu do carro, atravessou a rua e entrou pelo portão da frente até a Secretaria ou Recepção do lugar. Havia duas irmãs que cantarolavam hinos da igreja quanto ele entrou e pigarreou para chamar a atenção delas.
- Posso ajudar? – disse uma delas.
- Sim, gostaria de ver a irmã Ágatha.- respondeu ele, firme e decidido.
- Ah, sinto muito, senhor. A irmã Ágatha só atende o público das onze às duas da tarde. – respondeu a irmãzinha.
Lucas deu uma breve olhada no relógio que marcava quase quatro horas.
- É muito importante que eu a veja – falou ele, num tom melindroso. – É sobre o acidente de ... de Alis Brade...! – falou