Todos na mesa se entreolhavam em choque, os olhares carregados de confusão e nervosismo. O ar parecia denso demais para respirar. Draco encarava o irmão com um sorriso frágil, quase implorando para se manter no rosto.
— Cass, o que… o que significa isso, irmão? Do que você está falando? Eu nunca encostei um dedo em sua mulher.
— Pare de mentir e fale a verdade, porra. — a voz de Cassian saiu baixa, cortante, como lâmina prestes a atravessar carne.
— Cass, eu…
— Eu não estou falando como seu irmão. — Cassian o interrompeu com um trovão na voz. — Estou falando como seu alfa!
Sem dar tempo a ninguém reagir, ele se agachou ao meu lado. Pegou um guardanapo, e sem pedir permissão, segurou meu queixo com firmeza, mas com uma lentidão calculada que fez meu estômago despencar. Com a outra mão, começou a limpar a maquiagem que eu usara para esconder o roxo em meu olho.
— Cassian… — tentei empurrá-lo, em vão.
Ele não cedeu. Seus dedos prenderam meu rosto para que todos vissem o que estava escond