Dérik ascende como alfa de seu clã em meio a uma crise. Devido a guerras e violações dos laços de almas gêmeas, Lunas de nascimento, estão cada vez mais raras. Sem uma Luna, alma gêmea do alfa, o período de Cio das fêmeas não é ativado e sem procriar, o clã desaparece. Ao completar vinte e seis anos, alfa Dérik sentiu a dor da perda de sua alma gêmea antes mesmo de conhecê-la. Em meio a dor e desespero, a sua alma se tornou cada vez mais obscura e seu coração mais frio e impiedoso. Um dia, seu clã recebe a visita da Luna de um clã aliado, e Dérik toma uma decisão que mudaria seu destino. Ele aproveita a presença dos alfas visitantes para escolher uma guerreira de seu para se tornar a mãe de seu herdeiro. Na surdina, ele realiza o plano de induzir o Cio da escolhida, para gerarem um filhote. Anos depois, uma jovem loba escapa do cativeiro, evitando assim ser forçada a casar-se com um alfa que não era o seu prometido. Ela entra no território do Alfa Dérik, e surge a esperança de conseguir exílio. Alfa Dérik nunca imaginou que aquela jovem loba poderia ser o seu milagre, e que a decisão que tomou no passado poderia destruir suas chances de conhecer o amor. Um Alfa pode ser treinado, mas, uma Luna nasce Luna!
Ler maisOlá, meus amores, prontos para ais uma história no universo de Oníria?
Espero que gostem
BJKS!
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Ele segurou a mensagem com as mãos trêmulas. Lia e relia o seu conteúdo quase incrédulo, temeroso de tudo ser apenas um sonho.
O coração dele batia acelerado e estava a cada segundo mais difícil controlar a fera de sua essência.
Ele não era mais um adolescente, era um alfa beirando os trinta anos, líder de um clã, cujo membro mais jovem passava dos dezesseis.
Era difícil mensurar a alegria que aquela notícia traria para o clã inteiro e não apenas para a sua natureza.
Beta Eli observava o amigo e líder de cabeça baixa, ajoelhado no chão, pois o desequilíbrio da aura que emanava do Alfa o deixava apreensivo, até mesmo apavorado.
Dérik era um dos alfas mais poderosos em existência, um dos únicos a alcançarem a terceira forma.
Beta Eli temia que seu clã estivesse em perigo, o que explicaria a ansiedade do seu líder ao ler a mensagem urgente enviada pelo grupo de busca liderado pelo general Adanir, o gama do clã.
— Alfa, estamos com problemas? Quer que eu acione o exército?
Dérik virou-se na direção do Beta atordoado, por alguns instantes, havia esquecido da presença dele.
— Eli, reúna o clã na beira da praia. Ordene as fêmeas do harém para prepararem um banquete!
A fala do Alfa não o surpreendeu mais do que o tom de voz exuberante usado por ele.
— Um banquete? — Perguntou o Beta confuso. — Mas… Me perdoe pela insolência, posso perguntar a razão para uma celebração em meio a uma guerra?
Uma guerra entre espécies que estava próxima de levar os lobos à extinção, com a crescente escassez de Luna de nascimento.
— A chegada da minha Luna não é motivo o suficiente para celebrar, meu amigo?— Respondeu o Alfa com um raro sorriso no rosto.
Beta Eli arregalou os olhos e levantou sorridente. Era um milagre! Por anos, ele e sua esposa imploraram à Hecate que enviasse uma Luna. Seu peito parecia querer explodir de alegria. Finalmente, seu clã prosperaria, ele e sua esposa realizariam o sonho de ter uma família.
Finalmente o clã estaria completo!
— O quê? Senhor, o filho da mãe do Adanir realmente encontrou a nossa Luna?
— Sim! Ele disse que a encontrou e a está trazendo para nós. — O sorriso do Alfa se tornou contagiante. — A fera dele a reconheceu assim que a viu. Ele diz na mensagem que, por instinto, não aceita sair de perto dela e não permite que ninguém se aproxime. Disse, também, que eu entenderei quando a vir. Veja o que ele escreveu!
Alfa Dérik mostrou a mensagem para o Beta, que parabenizou e abraçou o Alfa.
— Vou agora mesmo ordenar que preparem a chegada de nossa Luna. Teremos a maior celebração de todos os tempos! Parabéns, Alfa! Que os deuses abençoem vocês com saúde e muitos filhotes!
— Assim seja, meu amigo! Assim seja!
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O clã dos Lobos Negros estava em festa, certos de que os deuses estavam favorecendo aquele território. Quando um Alfa encontrava sua alma gêmea, o futuro do clã estava garantido. A fertilidade das fêmeas de um clã depende da existência da Luna.
Machos e fêmeas agitados, corriam de um lado para o outro, preparando a recepção da fêmea tão aguardada. Alfa Dérik estava de pé na beira da praia, olhando ansioso para o horizonte, de onde a pequena imagem de um navio se formava.
Beta Eli estava abraçado à esposa, que sorria, esperançosa, com a mão no ventre vazio, sonhando com a promessa de uma vida se desenvolver no futuro.
Dérik levou a mão ao peito ao sentir uma fraca conexão começando a se formar. Seu último medo, de que o Gama poderia estar enganado, se esvaiu. Ele ergueu a cabeça e liberou um uivo poderoso de confirmação e o seu clã o acompanhou.
Ele conseguiu senti-la se aproximando, a conexão entre almas gêmeas cada vez mais forte.
O navio estava se aproximando da cais, em breve ele a teria nos braços.
Havia música, som de conversas animadas, planos para o fruto, gargalhadas. O clã estava em frenesi de tanto contentamento.
Em um canto afastado, porém, a fêmea líder do harém assistia à cena com amargura.
Ela não estava feliz com a chegada da Luna, e desejou de todo o coração que algo acontecesse, que tudo fosse uma farsa, que nenhuma fêmea se atrevesse a atrapalhar os seus planos...
O universo conspirava contra ela, seu prometido, o antigo Beta, foi morto na guerra antes mesmo de marcá-la. A perda do seu companheiro fez dela uma das mulheres do harém. De Beta fêmea, Hira foi reduzida a uma serviçal, e o rancor em seu âmago aumentou com a notícia da chegada da Luna.
Hecate era a Deusa mãe de todas as Lunas, a mais cultuada no clã, mas Hira tinha tanto rancor da Deusa que se tornou devota à Sargat, a deusa da morte e do desespero, única que a acompanhou por toda a vida. De olhos fechados, ela rezou para que Sargat agisse naquele momento e fizesse valer a servidão que havia lhe oferecido.
Como resposta às suas preces, o som de explosão precedeu um silêncio fúnebre. Dérik inclinou a cabeça, seu foco no navio a distância.
Logo uma espessa fumaça se formou sobre o navio.
Outra explosão trouxe consigo o aterrador som dos gritos dos tripulantes. Sem demora, Dérik se atirou na água; Lutando contra as ondas, ele nadou apressado na direção do navio, mas a distância ainda era grande demais para que chegasse a tempo.
Os gritos de dor e medo ficavam cada vez mais altos enquanto ele se aproximava. Tudo o que tinha em mente é que precisava salvar a sua fêmea. Os deuses não seriam tão cruéis ao ponto de tirarem e levarem sem que ele ao menos visse o seu rosto.
Ele era Dérik, um dos alfas mais fortes que existiam, se ele não fosse capaz de proteger a sua fêmea, como poderia liderar um clã?
A conexão se fazia sentir, e apesar da maresia, o perfume de sua fêmea atingiu as suas narinas. Ela estava naquela direção, onde o fogo consumia o navio com mais furor. Ele saltou da água para o casco, mas outra explosão o lançou de volta ao mar. Determinado, ele reuniu toda a força que tinha, ignorando os seus ferimentos, e tornou a nadar, porém, uma forte dor no peito o paralisou.
Naquele instante, o tempo pareceu parar e uma corrente gélida atravessou a sua espinha. A conexão foi rompida, o perfume se extinguiu.
A dor excruciante fez com que a terceira forma assumisse o seu corpo, porém, a escuridão tomou os seus olhos.
Era tarde demais…
Ele nunca veria o rosto dela…
GavinAo ouvir a menção de comida, levantei-me com a pele de urso escondendo as minhas partes íntimas e fui para a porta. Parei atrás da ômega e abri um pouco mais para poder ver quem lá estava.— Mãe, pode arrumar uma calça do pai para eu vestir? — Acenei para as demais presentes no corredor. — Oi, Luna Esmeralda, oi fêmeas, bom dia, eh, boa tarde, eu acho! Não tem nada que caiba em mim por aqui.A matriarca do clã da Lua Nova me olhou com o rosto sério e inexpressivo. Pelo visto, aprendeu com o Ares esse olhar intimidador.Como estava de ótimo humor, permiti que a minha fera a encarasse de volta. Seus olhos, que antes eu acreditava serem idênticos aos da min-… espoleta, eram mais límpidos, como uma pedra de esmeralda polida. Muito belos, mas os da espoleta eram mais bonitos, com pequenos pontinhos azulados, como cristais que só podiam ser vistos bem de perto.Eu tive a noite inteira para admirá-los, especialmente a cada gozada que os fazia brilhar ainda mais.Tal pensamento me causo
Rubi.Eu tive um sonho bom.Estava num jardim, cheirando as rosas, a brisa fresca do mar suavizava o quentinho dos raios de sol no meu rosto. Havia nuvens branquinhas e fofas no céu e uma joaninha pousou no meu dedo…— Por que está sorrindo, ômega?A voz de sono do Gavin é ainda mais atraente…Abri os olhos e ele estava me olhando, sorriso cínico nos lábios e uma sobrancelha erguida. Nossa posição era bem íntima, nossos corpos muito juntos, de frente um para o outro, a minha cabeça sobre o seu braço esquerdo, a minha perna esquerda entre as pernas dele e a mão dele na minha bunda!Arregalei os olhos na hora em que compreendi a posição em que estávamos e a razão daquele sorriso arrogante. Coloquei as mãos no peito dele, prestes a empurrá-lo para longe, mas a minha loba não deixou e, honestamente, estava bem aconchegante, então não fiz muito esforço.Devo ter ficado olhando para ele todo esse tempo com cara de boba, pois ele sorriu de verdade, olhos azuis brilhando, divertidos, quando e
Olá, amores!Um tempão que não falo com vocês!Pelo menos é como me sinto!Terminei de traduzir O Milagre do Alfa para o inglês e está disponível na plataforma No.vel.sna.ck. Um ambiente novo, só em inglês, espero que o povo goste.Logo estará na A.ma.zon, inclusive., em português e inglês caso queiram adquirir, mas avisarei. Para quem leu Herança Sangrenta, ano que vem, acho que conseguirei postar a continuação, Scorpions. Cruzem os dedos!Já escrevi o primeiro capítulo do próximo livro, será um romance hot entre uma cientista humana sequestrada e um macho lobisomem do clã de Ares... duvido alguém adivinhar!É isso!Aproveitem mais um pouquinho de hot.BJKS!*****GavinNão me orgulho em confessar, mas aconteceu. Ejaculei nas minhas calças ao assistir à ômega gozar. A maneira em que o brilho dos seus olhos se intensificou, os lábios vermelhos e inchados separados e o som do seu gemido chamando o meu nome.Cacete, nunca vi nada mais erótico na minha existência, e olha que vi coisa…E
GavinCorri de volta para a mansão sem cumprimentar nem responder ninguém que tentou falar comigo no caminho.O psicopata do meu lobo estava arranhando por dentro, na intenção de me punir. O desgraçado estava me culpando pelo perigo que a ômega estava correndo e pelo provável interesse que os machos terão nela a partir de agora.Assim que entrei na mansão, o aroma de seu cio me alcançou.Cacete!Eu já me sentia atraído pela essência dela antes, mas agora era quase irresistível; a minha boca chegou a salivar. Tive que ajeitar a minha calça para não entrar no quarto exibindo o pau durão apontando para ela.Respirei fundo para me concentrar, o que se mostrou um baita erro, visto que o meu pulmão se encheu dos hormônios do cio da espoleta. Demorei um pouco para abrir a porta do quarto, tive que apertar com força a cabeça do meu pau para interromper a ereção. Quando funcionou e eu estava meramente civilizado, entrei no quarto.Sério, se a grande Deusa de fato existe, só pode estar de sacan
RubiNão sei o que estava acontecendo comigo, mas estava chorando, triste, tão sozinha, com frio, abraçada ao travesseiro de Gavin, soluçando como um filhote desmamado.O meu coração estava apertado por uma carência absurda, que me peguei chorando por colo.“Eu quero meu pai!”Eu sabia que as emoções não estavam fazendo o menor sentido, muito menos a intensidade delas, mas como controlar?Tentei levantar, mas não conseguia, e acabei me encolhendo mais na cama.A porta abriu e ele entrou. No mesmo instante, corri e saltei para os seus braços. Ele me pegou no ar, surpreso, e me cheirou.— Ei, ômega, o que houve? — Ele virou o corpo, apoiou as minhas costas na parede e examinou o meu rosto. — Por que está chorando?Estava com as penas em torno dele, com o seu corpo me pressionando contra a parede, mas parecia natural, nenhum de nós dois se deu conta de como estávamos em uma posição tão íntima.O jeito que ele me olhava, buscando alguma marca que explicasse as lágrimas, me fez chorar aind
Gavin— Me ajuda com a papelada envolvida em anexar novas terras?— Eu? — Meu pai fechou os olhos e gemeu alto. — Puta que pariu, sabe o quanto sempre detestei política? Fala com o Eli, não, espera, Rael, hoje você ascende ao trono, estou de saco cheio dessa merda, aí você ajuda o seu irmão.— Porra, pai, sério? Pensei que ia deixar o escritório em dia para mim!— Hahahaha, pensou errado.— O senhor ainda é o Alfa, que tal fazer isso como um último trabalho como líder do clã dedicado e altruísta?— Não tenta me manipular, filhote, não vai funcionar. Eu nunca quis ser Alfa; se o meu primo fosse um lobisomem decente, eu seria um general dele. Guerras, brigas, vinho e fêmeas, e a melhor parte? Nada de política ou papelada. Mas ele tinha que ser um arrombado igual ao meu tio e a minha natureza tomou as rédeas.— Parece até que quer se livrar de ser alfa.— Acertou! Quero me aposentar, já enrolei demais isso. Sua mãe tem família por aí, vou ajudá-la a encontrar a linhagem dela. — Meu pai b
Último capítulo