Uma humana sem lobo, um caso de uma noite... E o Alfa Supremo impiedoso, que a deseja como sua. Traída pelo marido. Humilhada pela própria irmã. Vendida como uma escrava. Airys Monveil, uma Luna que perdeu tudo. Acorrentada e exposta em um leilão clandestino, seu destino foi selado. Com um lance milionário, ele a reivindicou como sua posse. Daimon Fenrir. O Alfa Supremo. O monstro cruel que até os lobos temem. Letal. Impiedoso. Um predador sem misericórdia. Agora, Airys se encontra nas garras de uma fera indomável. Ele a caça, a provoca, a domina com sua presença feroz. Fugir não é uma opção. Desafiá-lo pode ser sua ruína. Mas o pior de tudo? Seu corpo o reconhece… mesmo quando sua mente grita para correr. Ela é apenas uma humana sem lobo, indigna do mundo dele. Ou será que há algo escondido em seu sangue? Algo que até mesmo o Alfa Supremo teme descobrir?
Leer másPOV: DAIMON— Para com isso. — Ela murmurou, arfando, apertando os olhos com força enquanto fincava as unhas nos próprios braços, como se tentasse se manter ancorada na realidade. — Por favor, Daimon... Sou apenas uma humana, sempre fui. Eu não sei o que você vê em mim, mas... e se não encontrar? — Sua voz vacilou, embargada. — Vai me descartar?O riso que vibrou em meu peito foi grave, irônico, carregado de um sarcasmo tão puro que ecoou em todo o ambiente como uma promessa obscura. Dei mais um passo à frente, encurtando de vez qualquer distância que ainda teimava em existir entre nós. Passei o braço ao redor da sua cintura com brutalidade controlada, puxando-a para trás, colando nossos corpos.Airys arfou, o quadril dela roçando contra o meu de forma deliciosamente inocente e inconsciente.<
POV: DAIMONEla ficou em silêncio, os olhos arregalados e confusos, recuando um passo com a respiração descompassada, arfando como se o ar tivesse se tornado pesado demais para os pulmões frágeis dela suportarem.— Não estou negando nada. — Ela declarou, tentando soar firme, mas a tensão vibrava em sua voz nervosa. — Sou humana. Não tenho como mudar isso, mesmo que desejasse... Talvez tivesse sofrido menos nas mãos do meu pai, do antigo Alfa, do meu ex-marido.Meu maxilar travou. Um rosnado profundo e feroz vibrou no meu peito. Dei um passo à frente, invadindo ainda mais o seu espaço, sentindo o cheiro agridoce do medo misturado ao desejo que ela tentava em vão ocultar.— Você é uma mulher inteligente e forte, Airys. — Rosnei, arrastando cada palavra como uma promessa de destruiç&ati
POV: AIRYSO peso do momento caiu sobre meus ombros. Não havia escapatória. Não havia dúvidas.“Não temos escolha... Sele o nosso destino e traga nossos filhos de volta.”As palavras simplesmente escaparam dos meus lábios, sem que eu pudesse controlá-las. Sem pensar. Sem racionalizar. Elas apenas... foram.O brilho de satisfação que cruzou os olhos de Fenrir me arrepiou até a alma. Seu queixo se ergueu com arrogância selvagem, como um rei diante da submissão da sua rainha.Sua garra se moveu lentamente, descendo pelo meu pescoço, o toque firme e cortante arranhando a pele de forma provocativa até chegar ao local onde a marca de Daimon queimava, viva e pulsante.Eu estremeci violentamente, o corpo reagindo sem permissão, arfando sob a provocação crua daquele contato.“Excelente, pequena.”O rosnado dele vibrou entre nós, carregado de um prazer cruel. Ele estalou a língua, o som rompendo o silêncio como um estalo de chicote.“Quando chegar o momento, deixarei minha marca em sua pele...
POV: AIRYS— Estive lá. — Ele falou devagar, a voz baixa e carregada de ameaça. — Vasculhei cada pedaço. Nunca encontrei sinal de hospital... nem de pacientes.Engoli seco, sentindo o desespero começar a me corroer.— Eu... — balancei a cabeça, tentando organizar os pensamentos. — Eu não sei como explicar isso...Suspirei, buscando forças para continuar.— Colen... ele é híbrido. — Disse devagar, observando cada reação dele. — Jaqueline, aparentemente, é humana. E a irmã dela... — Travei a mandíbula. — Nunca cheguei a conhecê-la, mas diziam que era uma Lupina. Nunca entendi como três espécies podiam ser irmãos.— Porque não eram três espécies diferentes! &mdash
POV: AIRYSEle não respondeu de imediato. Senti seu olhar pesado sobre mim, como se avaliasse cada fragmento partido que eu expunha. Então, com um movimento lento, roçou a ponta dos dedos no meu queixo, me forçando a erguer o rosto. O toque dele era firme, possessivo, desenhando meus traços como se quisesse memorizar cada linha da minha pele.— Você sempre desejou ter uma família, pequena. — Disse em um tom rouco, quase cruel de tão verdadeiro. — Mas sua lealdade continua sendo depositada nas pessoas erradas.— Não mais. — Sussurrei com firmeza, pousando minha mão sobre a dele. Apertei com força, cravando os dedos na sua pele quente e dura. — Nunca mais, Daimon. Sou sua Luna. Quero nossos filhos de volta. E farei o que você mandar para conseguir.Ele inclinou levemente a cabeça, os olhos escuros me devorando como um predador analisando sua presa. Vi sua língua passar lenta e provocativamente pelas presas, pensativo, o movimento animalesco e brutal que fez meu corpo inteiro enrijecer d
POV: AIRYS— Orion é o mais velho. — comecei sentindo o olhar de Daimon pesar sobre minha pele como um toque quente. — É sua cópia. No rosto, nos olhos, na forma de andar... até na maneira de calar o que sente. Isso me assusta às vezes. Ele sente que precisa proteger os irmãos... e a mim. Sempre.— Um verdadeiro primogênito. Forte. Formidável. — ele rosnou baixo, com orgulho evidente na voz.— Theron é o segundo... — continuei, com um sorriso nos lábios que nasceu sozinho. — Tem o dom natural de se meter em confusão. É impossível ficar bravo com ele por muito tempo. Mas é tão protetor quanto o irmão. Quando os dois estão juntos, parecem pequenos soldados, prontos para qualquer batalha.— Esse com certeza puxou a mãe. — Daimon rosnou com um tom rouco e provocador. Seus dedos tocaram meu queixo, me forçando a encará-lo. Seus olhos terrosos, firmes, me queimaram. E eu sorri, mesmo trêmula por dentro.— E o caçula? — ele perguntou, a voz mais baixa, mais próxima. Quase senti o calor da re
POV: AIRYSGemi alto, cavalgando mais forte, mais rápido, mais desesperada. Meus quadris se chocavam contra os dele com força, os gemidos dele se misturando aos meus. O som da nossa pele se encontrando, da minha intimidade molhada engolindo-o, do nosso suor, do nosso descontrole, preenchia tudo.Daimon desferiu outro tapa na minha bunda, rugindo. Meu corpo inteiro tremeu. Estávamos suados, colados, a temperatura entre nós explodindo. Eu estava no limite. Me agarrava nele como se minha vida dependesse disso.Ele então se sentou, me mantendo encaixada, as mãos cravadas em mim. Meus seios se comprimiram contra sua mão que os agarrou com força, beliscando os mamilos enquanto mordia meu ombro e beijava meu pescoço.Minha cabeça caiu para trás, sobre o ombro dele, arfando, totalmente entregue.Sua mão desceu pela min
POV: AIRYSA palma dele massageou a área sensível logo depois, e então ele se inclinou, beijando minha lombar, subindo com os lábios pelas costas até alcançar meu pescoço. Seus dentes arranharam minha pele. Mordiscou até alcançar meu ouvido.— Entendo que protegeu nossos filhos... — ele murmurou com a voz áspera, carregada de fúria e desejo misturados. — Mas não te perdoo por ter ficado longe dos meus braços.Daimon beliscou minha bunda com força, fazendo o ar escapar dos meus lábios. Sua mão deslizou pela minha frente, encontrando meu clitóris com precisão. Começou a massagear em círculos, pressionando, estimulando, provocando. O prazer me atingiu como uma faísca elétrica. Me inclinei mais, arqueando o corpo, buscando o contato, desejando ser completamente tomada p
POV: AIRYSAntes que eu dissesse qualquer coisa, ele já estava ajoelhado diante de mim, puxando o resto do vestido pelas minhas pernas, me livrando do tecido molhado com pressa. Jogou no chão sem nem olhar. Seus olhos estavam cravados entre minhas pernas como se me devorasse só com o olhar.— Precisamos conversar, Daimon... — suspirei, fraca, tentando manter algum controle. Mas minha voz já saía entrecortada de desejo, e ele sabia disso.— Conversar? — Ele subiu pela minha perna, mordendo minha panturrilha, os dedos apertando minha carne com força, deixando marcas. — Agora? — continuou subindo mais, até morder a parte interna da coxa, sugando, lambendo.Me arqueei, as mãos agarrando o tecido da poltrona. Arfei alto.— Droga… — gemi. — Você está me distraindo!