Draco se debatia intensamente, como se estivesse prestes a explodir sobre aquela cama. Os ferimentos começaram a se abrir, e sem demora tratei de pegar meus equipamentos, subir em cima dele e tentar contê-lo. Cassian aproximou-se, segurando os braços do irmão com firmeza. A cada segundo, parecia que a respiração dele se tornava mais pesada, como se estivesse pronto para me arrancar dali à força. Apliquei uma espécie de sedativo feito com ervas, e devagar Draco adormeceu. Só então voltei a cuidar dele, consciente do peso do olhar de Cassian sobre mim — vigilante, rígido, como se estivesse esperando o menor deslize para me acusar.Ao fim, suspirei cansada e desci da cama, com Draco enfim fora de risco. Mas os olhos dele não me deixaram.— Por que isso aconteceu? — ele perguntou lentamente, a voz baixa, carregada de desconfiança.Encarei Draco antes de responder.— Ele deve ter tido uma espécie de choque. É... comum. Mas vai ficar bem.Cassian voltou o olhar para mim, fixo, como se tenta
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